No dia 3 de dezembro, quando se celebram os 100 anos do nascimento de Cruzeiro Seixas, serão inaugurados dois polos expositivos do ciclo de celebração do seu centenário, entre as 15h e as 20h, em Lisboa. Dando continuidade ao ciclo celebrativo iniciado a 19 de setembro com a inauguração de polos de exposição na Casa da Liberdade – Mário Cesariny em Alfama, esta inauguração é um reflexo da atividade desenvolvida entre Cruzeiro Seixas e a Perve Galeria.
Os dois polos agora inaugurados estão organizados em dois temas: Construir Cem Nadas Perfeitos, no espaçoAtmosfera m, onde se apresentam obras inéditas do autor e obras feitas especificamente em sua homenagem, por artistas como Alfredo Luz, Eurico Gonçalves, Javier Félix, entre outros; e Núcleo Cadavres Exquis, o polo expositivo patente na Sociedade Nacional de Belas Artes onde estão expostas obras colaborativas realizadas por Cruzeiro Seixas ao lado de artistas como Mário Cesariny, Valter Hugo Mãe, Eduardo Salaviza, Liudvika Koort e Sophia Zhong.
Na inauguração destas exposições será lançado um catálogo em formato digital que inclui mais de duas centenas de obras expostas, algumas das quais inéditas, depoimentos de algumas das pessoas que foram muito próximas de Cruzeiro Seixas, tais como, entre vários outros, Aldo Alcota, António Cândido Franco, António e João Prates, Adriana Arial, Isabel Meyrelles, Teresa Balté e Tomás Paredes.
A par da inauguração das exposições que integram a celebração do centenário do autor, a Cinemateca Portuguesa irá, na mesma data, às 17h30 de 3 de dezembro, exibir o filme Cruzeiro Seixas – As Cartas do Rei Artur”(2016), de Cláudia Rita Oliveira com produção de Miguel Gonçalves Mendes.
A vernissage decorrerá por convite RSVP e conta com uma visita guiada orientada nos dois espaços expositivos, assim como, sessões de poesia a partir da obra poética publicada por Cruzeiro Seixas e performances de arte urbana a cargo do coletivo Border Lovers de Pedro Amaral e Ivo Bassanti.
As exposições que integram este ciclo estarão patentes em Lisboa até 30 de dezembro de 2020 na Sociedade Nacional das Belas Artes e até 12 de fevereiro de 2021 na Casa da Liberdade – Mário Cesariny e no espaço Atmosfera m.