A inauguração oficial do festival acontece com a exposição Hands-on, a 9 de novembro, às 21h00, no Picadeiro do Museu Nacional de História Natural e Ciência (MUNHAC). Com tutoria de António Cerveira Pinto, Brian Mackern, Nilo Casares e Gustava Romano, a exposição apresenta obras vindas dos arquivos da Rhizome, da NETescópio e de La Maquina Podrida, o coração da edição deste festival.
Uma hora mais tarde, às 22h00, apresenta-se Temporal de Santa Rosa, live performance de Brian Mackern, baseada na documentação de interferências radioelétricas provocadas por uma tempestade no Rio de La Plata, Uruguai.
Durante esse dia, acontece a conferência When Art Becomes Data no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, às 11h00. O objetivo é refletir sobre como lidar com a arte quando se transforma num ficheiro de código replicável vezes sem conta por bases de dados organizadas em nuvens de partilha eletrónica.
Pelas 18h00 é inaugurada a exposição Turbulence, com curadoria de Gustavo Romano. Turbulence apresenta obras do acervo eletrónico norte-americano com o mesmo nome, à guarda de várias instituições internacionais, como o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo.
Da Utopia à Gentrificação é o tema da conferência agendada para 21 de novembro na Ordem dos Arquitetos – Secção Regional Sul, que questiona em que termos se podem abordar a arquitetura, a tecnologia e a gentrificação. Matthias Bühler e Ulrich Gehman (do Ideal Spaces Working Group) são os oradores convidados. No mesmo dia, também na Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul, é inaugurada a exposição que apresenta os projetos Favela, Ibirapuera Park & Babel IID, do Ideal Spaces Working Group. Os trabalhos são sobre cidades utópicas.
A 27 de novembro inaugura-se a MAKER ART – Feira de Arte Tecnológica, na Sociedade Nacional de Belas Artes. A feira promove o encontro de artistas, coletivos de arte e tecnologia e indústrias criativas com os seus públicos.
Durante o festival, o Picadeiro do MUNHAC acolhe um espaço dedicado a sessões de vídeo e cinema americanos, iniciativa que conta com a parceria do Monstra – Lisbon Animation Festival e a conferência The American Century, cuja programação inclui workshops, atividades educativas e visitas guiadas.
A edição de 2018 do The New Art Fest vai estar também presente nas ruas de Lisboa, através de obras de vídeo realizadas para os painéis eletrónicos de informação (Tomi Lx) e de instalações criadas para as montras de lojas no Chiado.
O festival, com direção artística de António Cerveira Pinto, é uma produção da Ocupart. A programação completa da 3º edição será revelada na segunda semana de outubro.