Revista Rua

2021-02-03T11:58:53+00:00 Negócios, Radar

Vinte projetos portugueses nomeados para prémio de arquitetura Mies van der Rohe

Todos os trabalhos serão agregados em setembro com um novo grupo de nomeados, devido ao impacto da pandemia de Covid-19.
Redação3 Fevereiro, 2021
Vinte projetos portugueses nomeados para prémio de arquitetura Mies van der Rohe
Todos os trabalhos serão agregados em setembro com um novo grupo de nomeados, devido ao impacto da pandemia de Covid-19.

Por Sofia Rodrigues

Dezanove projetos de arquitetura em Portugal, incluindo projetos de dois arquitetos portugueses que se encontram fora do país, e um de assinatura estrangeira estão nomeados para o Prémio da União Europeia para Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe 2022.

Na totalidade, foram nomeados 449 trabalhos de 279 cidades em 42 países pelos especialistas europeus independentes, associações nacionais de arquitetura e o comité consultivo do prémio.

No meio dos nomeados, 19 foram trabalhos construídos em Portugal. Dois foram ainda construídos fora de Portugal por três gabinetes de arquitetos portugueses: um trabalho de Álvaro Siza e Cor Arquitetos, em Gallarate (Ítalia) e um trabalho de Manuel Aires Mateus e Vicent Parreira em Clichy-sius-Bois (França).

O arquiteto Diogo Aguiar conta com dois projetos nomeados: a Pavilion House, em Guimarães, assinado com Andreia Garcia, e um edifício de enoturismo da Quinta da Aveleda.

Igualmente com dois projetos a prémio está João Mendes Ribeiro, com a Casa São Roque, no Porto, e a Casa no Castanheiro, em Vale Flor, na Mêda.

Também o atelier Aires Mateus se encontra com um segundo projeto nomeado, com uma casa em Monsaraz.

A Casa Atelier, em Lisboa, de Inês Lobo, a Casa Triangular, em Lisboa, do Studio LLP, a Casa na Costa do Castelo, em Lisboa, da Ricardo Bak Gordon, o Bairro de São João de Deus, no Porto, de Nuno Brandão Costa, e o Centro de Artes do Carnaval, em Torres Vedras, de José Neves, contam-se entre os 19 trabalhos portugueses nomeados.

No Porto, a Tipografia do Conto, pela Pedra Líquida (Alexandra Coutinho, Nuno Grande, Rita Basto e Jorge Gomes), um conjunto de seis casas e um jardim, pelo atelier FALA (Filipe Magalhães, Ana Luisa Soares e Ahmed Belkhodja), bem como a reabilitação de três edifícios da Rua do Almada (Figueiredo+Pena Arquitetos), também são outros dos selecionados.

Também nomeada está a requalificação da frente marítima da Horta, nos Açores (por João Ferrão e João Costa Ribeiro do extrastudio), o Palácio Marquês de Abrantes, em Lisboa, (Atelier Mob/Trabalhar com os 99%, assinado por Tiago Mota Saraiva), o edifício Ribeira 11, também na capital (Ricardo Carvalho e Joana Vilhena), a reabilitação do Campo das Cebolas e das Portas do Mar, igualmente em Lisboa (Carrilho da Graça e Victor Beiramar Diniz), e o edifício Castilho 203 (ARX Portugal Arquitetos), são outros dos selecionados.

Adicionalmente, um projeto em Lisboa intitulado Dodged House, pelo espanhol Daniel Zamarbide e pelo suíço Leopold Banchini, faz também parte dos escolhidos para o prémio.

Todos os trabalhos serão agregados em setembro com um novo grupo de nomeados, devido ao impacto da pandemia de Covid-19, que fez com que a seleção de nomeados se dividisse em duas fases.

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