Revista Rua

2019-04-08T15:49:29+01:00 Cultura, Música

Westway LAB promete converter Guimarães na cidade da música

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NEEV
Maria Inês Neto8 Abril, 2019
Westway LAB promete converter Guimarães na cidade da música
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Guimarães prepara-se para receber a 6ª edição do Westway LAB, durante os dias 10 e 13 de abril, numa altura em que a cidade será palco de concertos, artistas nacionais e internacionais, conferências e talk shows. Numa procura de ligar Portugal à Europa e ao mundo, o festival arranca com o músico holandês Jacco Gardner, tendo o Canadá como país em destaque. Também as residências artísticas estão de volta para mais uma edição que pretende transformar Guimarães na cidade da música.

The Black Mamba

Pelo sexto ano consecutivo, o festival tem vindo a reforçar o sucesso da sua missão de operar uma transformação cultural, social e económica, através da música, possibilitando a construção de caminhos sustentáveis para a internacionalização de artistas nacionais. Um projeto inovador que procura impulsionar a visibilidade de vários nomes da música nacional e promover a partilha de contactos e conhecimentos, nesta que é uma fonte de conhecimento inesgotável. The Black Mamba, Batida, Violetta Zironi, Tashi Wada e Julia Holter são alguns dos nomes que integram um cartaz de 29 concertos ao longo dos quatro dias de festival.

Whales

A edição deste ano contará com a presença de mais de duas centenas de nomes reconhecidos da área da música para discutir, nas Conferências PRO, e para criar e mostrar o seu talento nas residências artísticas, que têm lugar no Centro de Criação de Candoso, sem esquecer os showcases que tomam conta do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), nomeadamente no Grande Auditório, Palácio e Café Concerto.

À semelhança do que tem vindo a ser feito, o festival pretende evocar o seu cariz universalista, ao apresentar o Canadá como o país em destaque nesta edição. Dia 12 de abril, a representação canadiana será alimentada pelas vozes femininas das cantautoras – termo associado a artistas musicais que escrevem, compõem e cantam os seus próprios projetos – destacando Sarah MacDougall e Megan Nash, pelos The East Pointers, os Tribe Royal e, ainda, a dupla Les Deuxluxes. Nessa mesma noite, o festival recebe um dos eventos de divulgação da novíssima música nacional promovida pelo gabinete de internacionalização da música portuguesa, Why Portugal. Da chamada feita resultam três escolhas que provam a diversidade da criação nacional, desde a arte pop construída entre guitarras e sintetizadores de Neev, ao Fado saído da guitarra de Marta Pereira da Costa, passando pelo indie delicodoce dos Vaarwell.

Batida

O cartaz do festival constrói-se de energia ao longo dos três dias, alastrando a música pelo CCVF, na última noite do evento. Ainda que o festival promova vários programas de forma gratuita, a aquisição do passe geral (pelo valor de 20€) permite assistir a um número considerável de concertos, nomeadamente: The Black Mamba, Tashi Wada, Batida, entre outros que podem ser conhecidos aqui. Os primeiros 150 passes darão, ainda, acesso exclusivo ao concerto de abertura com Jacco Gardner.

“Continuar a pensar o cosmos a partir deste lugar tão singular tem feito do Westway LAB um poderoso mundo de possibilidades à escala humana, no qual o tempo e o espaço gerados têm permitido recuperar o significado original da palavra… qualidade. Nem tudo por aqui pode ser dito, por isso, descubram e deixem-se descobrir, mas não fiquem de fora, porque o espírito é de inclusão”, afirma o diretor artístico do festival, Rui Torrinha.

O programa cultural pode ser consultado na página oficial do festival ou no site do CCVF.

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