Revista Rua

2021-06-18T22:00:24+01:00 Cultura, Outras Artes, Radar

WOOL, o Festival de Arte Urbana de Portugal regressa à Covilhã

O festival decorre de 26 de junho a 4 de julho, no centro histórica da Covilhã.
©D.R.
Redação18 Junho, 2021

WOOL, o Festival de Arte Urbana de Portugal regressa à Covilhã

O festival decorre de 26 de junho a 4 de julho, no centro histórica da Covilhã.

Em ano de celebração, o WOOL, o mais antigo Festival de Arte Urbana de Portugal, regressa ao centro histórico da Covilhã de 26 de junho a 4 de julho. A edição deste ano contempla mais de 40 iniciativas de diferentes áreas, desde pintura mural, resistência artística, exposições, visitas guiadas e até ações comunitárias, entre tantas outras atividades para conhecer. Toda a programação é de entrada livre.

As intervenções em murais continuam a ditar o foco da programação, que este ano apresenta dois artistas nacionais, Daniel Eime e TheCaver, e dois internacionais, Coletivo Licuado e Marta Lapeña. Nesta edição, as residências artísticas que já se encontram em desenvolvimento estão a cargo de Raquel Belli, uma fotógrafa e artista visual que aplica técnicas e padrões usados em cestaria e tecelagem, e ainda Nuno Sarmento, que encara o desenho como a sua grande paixão.

O trabalho de Raquel Belli tem por base uma recolha pessoal e também fotografias cedidas pela comunidade e será exposto durante o WOOL 2021, em várias montras de espaços de comércio local da Covilhã, reforçando o circuito de visita pelas dezenas de peças que integram o roteiro da programação. Já Jofre Oliveras regrassa à Covilhã, depois de ter participado na edição do ano passado, e surge acompanhado pela premiada fotógrafa Lucía Herrero para darem continuidade ao trabalho que têm vindo a desenvolver, culminado com a apresentação da exposição Crisis. Aheneah é uma artista portuguesa que tem pautado o seu percurso artístico por uma exploração de ligações entre os meios mais digitais e analógicos, procurando desconstruir e transformar a técnica tradicional de bordado, conectando diferentes culturas e gerações. A artista fará parte do WOOL 2021, na orientação da ação comunitária Juntos Ponto por Ponto.

A programação conta ainda com muita música na programação, destacando o um filme musicado com sonorização do centenário filme Covilhã Industrial, Pitoresca e seus arredores (1921), de Artur Costa de Macedo, sendo tocado ao vivo pela banda First Breath After Coma.

Com a edição deste ano, o festival não pretende apenas assinalar seu décimo aniversário, mas continuar a honrar os objetivos iniciais do projeto: “ocupar” as ruas da cidade de Barcelos.

Partilhar Artigo: