Revista Rua

2023-02-07T17:18:50+00:00 Cultura, Teatro

Zoo Story, um espetáculo interpretado em Língua Gestal Portuguesa

"Zoo Story" chega a Guimarães nos dias 24 e 25 de fevereiro, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF).
Zoo Story ©Filipe Ferreira
Redação7 Fevereiro, 2023
Zoo Story, um espetáculo interpretado em Língua Gestal Portuguesa
"Zoo Story" chega a Guimarães nos dias 24 e 25 de fevereiro, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF).

“Em Zoo Story, a palavra dita é substituída pela palavra escutada” é desta forma que A Oficina apresenta um espetáculo integralmente interpretado em Língua Gestual Portuguesa. Encenada por Marco Paiva, a peça recebe em paço dois atores surdos: Marta Sales e Tony Weaver. Coproduzido pel’A Oficina, Zoo Story chega a Guimarães nos dias 24 e 25 de fevereiro, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF).

Esta peça de Edward Albee é transcrita pelo encenador Marco Paiva que traz a palo um encontro de duas personagens que tentam relaciona-se e descobrir outras formas de comunicar e de chegar a um entendimento. O conflito escrito por Albee entre amos abre-se à plateia, que irá encontrar formas de se relacionar com o espetáculo.

Zoo Story ©Filipe Ferreira

Conforme a informação que anuncia o espetáculo: “A beleza do gesto ocupa o silêncio e dá-se um encontro raro entre públicos com diferentes necessidades e expectativas, que reconhecerão na prática teatral o seu espaço de representatividade, afirmação e sentimento de pertença”. Estreado em outubro do ano passado no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, Zoo Story chega agora a Guimarães.

Coproduzido pel’A Oficina/CCVF, Teatro Nacional D. Maria II, Terra Amarela, Cine-Teatro Louletano, Centro de Artes de Águeda e Culturproject, é um espetáculo de reconhecimento da diversidade como um espaço facilitador de encontros, enquanto questiona o teatro que se encerra no dogma. Para o encenador Marco Paiva: O teatro é na verdade um confortável ambiente controlado, mas será que a descoberta que propomos colaborará de alguma maneira para repensarmos e agirmos sobre a construção de um espaço real verdadeiramente coletivo? Não sabemos, mas esperamos que sim”.

Os bilhetes estão disponíveis no site d’A Oficina e nos locais habituais.

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