Revista Rua

2023-02-04T00:24:11+00:00 Atelier, Bazar

Liquid Land – Quando a cosmética se traduz em sustentabilidade portuguesa

A marca portuguesa de cosmética 100% natural com produtos feitos apenas com o extrato de pinhões.
Cláudia Paiva Silva4 Fevereiro, 2023
Liquid Land – Quando a cosmética se traduz em sustentabilidade portuguesa
A marca portuguesa de cosmética 100% natural com produtos feitos apenas com o extrato de pinhões.

Cada vez mais são reconhecidas as empresas e marcas de cosmética nacionais que vão marcando pontos no mercado. Desde o tradicional sabonete e creme de mãos, mas também em gamas completas de cuidados de rosto e pele, o mundo da indústria cosmética tem crescido a largos passos, derivado também pela pandemia, que, ao obrigar os consumidores a um confinamento, também levou a que muitos começassem a ganhar maior consciência em si mesmos, na sua aparência, nas suas necessidades, como também à sustentabilidade dos produtos consumidos.

O próprio conceito de “Slow Living”, que já vinha dos anos 90, ganhando maior forma e força em Portugal nos últimos anos, nem sequer implica uma paragem por si obrigatória, mas sim um retomar de equilíbrio a uma vida que, de repente, se tornou numa demanda, muito rápida e sem tempo para melhor cuidarmos da nossa saúde, física e mental.

Por base nestes pressupostos, nasce a Liquid Land, na região de Comporta. Entre os largos arrozais que aproveitam as águas do Sado, seus afluentes e toda a vasta península de águas que vão e vêm, estendem-se também pinhais sem fim, numa mata protegida e que também tenta proporcionar uma mitigação às alterações climáticas, numa zona, já de si, mais seca.

É nestes pinheiros que surge o recém-lançado Óleo de Pinhão (100% natural) da Liquid Land. Com propriedades antioxidantes, por via da vitamina E, o óleo de pinhão é igualmente caracterizado pela sua riqueza concentrada nas vitaminas B1 e B2, excelentes para a manutenção e estimulação do metabolismo e fortalecimento do sistema imunológico, com proteção do sistema nervoso e pele, bem como pela presença de minerais como o potássio, fósforo e zinco, essenciais para o equilíbrio de hidratação interna do corpo, estabelecimento do nosso ADN e RNA e diminuição de degeneração celular.

A atuação deste óleo na pele funciona assim como um componente de hidratação e proteção diários, não deixando, contudo, a pele oleosa, podendo ser aplicado de manhã e à noite, após a rotina normal, e junto ao creme hidratante habitual.

Mas a marca não se firma apenas pelo produto 100% natural descrito, feito apenas e só com o extrato de pinhões.

A Liquid Land, tendo em consideração os desafios ambientais e climáticos que estamos a atravessar e que são necessários mitigar, pretende apostar igualmente em processos que sejam sustentáveis, tendo muito claro qual o impacte que, acima de tudo, não quer deixar ao ecossistema. Responsável principal desde a extração ao embalamento, adquirindo o recurso virgem a fornecedor nacional que garanta a sustentabilidade dos processos de apanha e tratamento das pinhas, a Liquid Land destaca-se por ser uma marca “zero-desperdício”. Ou seja, paralelamente à prensagem a frio, método geralmente utilizado para garantir a melhor qualidade de óleos naturais, com resguardo de todas as propriedades, à qual se segue um mês para total deposição de residuais sólidos, a farinha resultante da prensa dos pinhões é reaproveitada em restauração, seja em padarias e pastelaria, seja em espaços gourmet. Sendo uma farinha sem glúten, mas igualmente rica nas características inerentes ao pinhão, acaba por ser uma maior valia rica em proteína, mas com baixas calorias associadas.

Ao mesmo tempo, e com total segurança ao fornecedor, a Liquid Land apenas usa pinhas totalmente maduras, recuperadas no período de colheita tradicional, dezembro a março, respeitando o tempo normal para a sua regeneração e crescimento. Outra estratégica de redução de impacte ambiental, bem como de redução de utilização de recursos, é a aposta na produção em pequenas quantidades e lotes, não apenas garantindo a frescura do produto, mas também pela consciencialização ambiental e mudanças de hábitos de consumo que se pretende realizar.

Partilhar Artigo: